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POESIA II (03/04/09)

17 de agosto de 2010

Tempo subjetivo, esquisito, aflito, sem hora, sem risco,
Rabisco organizado, caos desamontuado, desacostumado,
Escrachado, afobado, desregulado, derrotado,
Abrigo dos fracos é o seio da terra deserdado,
Servindo de capacho para os cegos olhos atordoados,
Tempo louco, rouco, barroco, escroto, ridículo, tenebroso,
Sem rima não há alvoroço, sem clima não há choro,
Sem agulha não há alegria, sem música, banho de água fria,
Amigos dos solitários é a cera da vela esgotada,
Cujo fogo extinguido é enjaulado na escuridão do tempo.

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