RESENHA – QUADRINHOS: DESIGNOS DIVINOS
Outro fato interessante é notar que os heróis que nunca tiveram super-poderes agora têm o dobro de responsabilidade para com seu dever de servir e proteger a humanidade, deixando-os ainda mais vulneráveis para futuros confrontos, como, por exemplo, o Aço, o Gladiador Dourado e o Besouro Azul. Acabamos por nos aprofundar também na psique de heróis icônicos, como o Super-Homem, que não consegue impedir o rompimento de uma barragem, e acaba por testemunhar a destruição de uma cidade inteira, o que o torna um ser recluso e deprimido; outros heróis, como o Lanterna-Verde e o Flash também passam por modificações comportamentais, como a obsessão de dar o troco em um vilão que o humilhou, e a vida de um policial ser perdida porque ele não foi rápido o suficiente para impedir tal ação.
Alguns heróis se tornam mais humildes; outros questionam suas posturas no passado; outros simplesmente deixam o passado para trás e seguem suas vidas como qualquer ser humano normal e outros se vêem perguntando qual o real propósito disso tudo, e se Deus está os punindo por algo que fizeram ou deixaram de fazer.
Um ponto negativo é o fato de a mini-série ser curta demais, além de algumas “decisões grupais”, tanto do lado dos heróis quanto do lado dos vilões, terem me incomodado um pouco, sem conflitos internos e com todos concordando com o que é posto em pauta, o que é um tanto forçado, se pensarmos bem, mas isso não influencia tão agressivamente a ponto de querermos largar a leitura de lado.
Designos Divinos nos traz uma proposta diferente e interessante, na qual despe seus heróis e traz à tona seus reais sentimentos perante o propósito de suas existências e também sobre a real força que um super-herói precisa ter, além de sua real função e importância perante um mundo dominado por forças malignas, que a cada dia tornam-se mais poderosas e mortais, e os heróis nada podem fazer, por estarem “aleijados”, a não ser lamentar por não terem a capacidade de agir sem seus poderes, que há muito lhes serviram como “muletas”.
Nota: 8,0
@_@CARA!Esse HQ consegui ferir violentamente minha imagem do Superman.Então quer dizer q o maior herói do mundo, o "homem do amanha" se auto destrói daquele jeito por causa de uma crise?!Ele é q devia puxar o bonde da esperança, do recomeço nessa bagunça!Ainda bem q a estória se passa numa realidade paralela.Mas no fim eu gostei bastante do HQ. Achei legal a proposta. Vou Até procurar a publicação q antecede essa, Trindade.Foi muito legal ver como os heróis reagiram á nova situação. Alguns inconformados, destruidos, esperançosos, enfim.Acho q no fim o q permaneceu mais digno durante td estória foi o Jhon tirando apenas uma coisa. A porcaria do nome q ele escolheu no final, Esmeraldino. Q nome mais idiota!Depois de td a estória só reforça uma coisa q nós já conhecíamos sobre esse universo:Não são os poderes q definem o herói mas sim sua força de vontade.Como disse o Jhon, adaptação é tudo!Abç Pimp ;D